Um trio de cientistas da Grécia e do Reino Unido acaba de criar mais uma dor de cabeça para os milhões de usuários das redes sem fio, ou Wi-Fi.
Achilleas Tsitroulis e seus colegas afirmam que este sistema de segurança das redes sem fio pode ser violado com relativa facilidade por um ataque malicioso.
Os pesquisadores mostraram que é possível ter êxito em um ataque de força bruta na senha do WPA2, embora o tempo necessário para quebrar um sistema aumente conforme as senhas ficam mais longas - a criptografia de 256 bits disponível no WPA2 permite criar senhas com uma sequência alfanumérica e com caracteres especiais de até 63 caracteres.
Mas a maior fraqueza do WPA2 foi encontrada na etapa de autenticação, que representa um ponto de entrada muito mais acessível para um invasor.
Como parte das medidas de segurança do WPA2, os roteadores devem reconectar e reautenticar os aparelhos periodicamente, compartilhando uma nova chave a cada reautenticação.
Esse processo deixa uma porta aberta, ainda que temporariamente - um "temporariamente" que é tempo suficiente para um scanner sem fio rápido e um intruso insistente.
Medidas de proteção:
Os pesquisadores sugerem que os usuários usem o protocolo de criptografia mais forte disponível em seu equipamento, escolham a senha mais complexa e longa possível, e limitem o acesso a aparelhos conhecidos através do endereço MAC (endereço de controle de acesso de mídia).
Fontes: Inovação Tecnologica e ScienceDaily
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